Hubo un tiempo en que mis únicas pasiones eran la pobreza y la lluvia.
Ahora siento la pureza de los límites y mi pasión no existíria si supiese un nombre.
( Libro del frío, 1992)
posted by FNV on 10:01 da tarde
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DIREITO À INDIGNAÇÃO:
As pessoas não perceberam - ou não querem perceber - a gravidade do que se passou com o caso Lopes da Mota, mais um sub-caso do Freeport. E que de entre todas as embrulhadas que têm vindo a público e que, directa ou indirectamente, afectam Sócrates, esta é a mais grave e a que mais põe em causa o Estado de Direito. Ao lado desta, as assinaturas de projectos de outros, as aprovações de processos de licenciamento em poucos dias, a original licenciatura, as inconcebíveis intervenções dos familiares, os preços das casas e até o desaparecimento de documentos dos notários e o próprio caso Freeport, em todas as suas latitudes, são peanuts.
Aqui deu-se a intervenção de um político, nas horas vagas magistrado do Ministério Público (ou o contrário, pouco interessa), que, a pedido ou por sua própria iniciativa (também não releva), pretendeu interferir num inquérito que, directa ou indirectamente (já não vale a pena discutir o tema), atinge o líder do Partido Socialista.
O homem, que invariavelmente tem preferido cargos públicos à profissão que tinha, resolveu descer ao terreno onde os antigos colegas se esfalfam com esforço e dedicação e dar-lhes umas quantas dicas (estou a ser comedido) favoráveis aos seus amigos. Não importa que alguém acredite que ele estava lá, sossegadinho, no remanso do Eurojust, e por não ter nada que fazer se tenha lembrado de vir a Portugal, de motu próprio, dar uma ajudinha à investigação por forma a que ela se orientasse num determinado sentido. Ou que na conversa se tenha armado com outros Ministros, um deles Primeiro, apenas "indevidamente". Ou que tudo tenha sido feito desinteressadamente. E em privado. O homem tentou interferir num processo de inquérito, não como magistrado (o que já era gravíssimo), hierarquicamente superior (hiper-gravíssimo), mas como político.
Todos sabemos que não há almoços de graça, e que o almoço tido com os procuradores, acaso eles tivessem comido o que lhes era proposto, seria seguramente pago por alguém, mais tarde, à custa do contribuinte. E que seja. Se ele está farto de ser magistrado do MP, em paga do tal almoço ofereçam-lhe os socialistas um tacho qualquer, aqui ou numa qualquer instituição bancária escondida em Trás-os-Montes (diz-se que possibilita altos voos), mas não o mantenham no Eurojust, situação que seria das maiores poucas-vergonhas nacionais a que se tem assistido. Já que os socialistas gostam tanto do segredo (ver inacreditáveis declarações de Arnaut), ao menos escondam da Europa e do Mundo a pouca-vergonha do país que governam e o modo como o governam.
E se os socialistas não o fazem, se permitem esta promiscuidade indecente aos olhos de todos, e se a oposição não exige a demissão (coisa que todos os portugueses estranham que não faça), terá de ser o Presidente da República a intervir, ainda que discretamente. A bem da separação de poderes e do Estado de Direito.
Noticiário das 19h: Alegre desmente Sócrates.Naturalmente fiquei à espera que o noticiário chegasse ao assunto introduzido daquela forma. E chegou, novamente com o mesmo título: Alegre desmente José Socrates ( acresentaram um José). O problemazito, o detalhezito, é que Alegre não desmentiu Sócrates. Alegre desmentiu " notícias e comentadores que deram conta de negociações, para as listas de deputados, entre Alegre e Sócrates", diz finalmente a jornalista (?). Esta gente não tem vergonha na cara.
posted by FNV on 7:08 da tarde
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QUASE SOZINHO:
posted by FNV on 5:12 da tarde
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ANTENA ISLÂMICA:
Tem andado meia desactivada, mas hoje tiramos a barriga de misérias:
1)Um problema que não é problema, embora muito gostasse de saber qual seria a reacção em Portugal se uma mesquita fosse construída ao lado da Sé de Braga.
Se a minha filha - em breve no 2ºciclo - chegar a casa e disser que lhe ensinaram que todas as formas de relacionamento sexual entre adultos são aceitáveis, eu não me importo; se disser que lhe ensinaram como se coloca um preservativo, eu não me importo; se disser que lhe ensinaram a função do botãozinho, eu não me importo. E por aí adiante. Mas se a minha filha chegar a casa e disser que lhe ensinaram que as drogas são sempre perigosas, que o amor traz felicidade e que as batatas fritas só fazem mal à saúde, eu importo-me. E armo um banzé. Ou dão a informação toda ou dão a informação toda.
posted by FNV on 10:52 da tarde
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DIREITO À INDIGNAÇÃO:
Deliciosa, a indignação de Marinho Pinto e de António Arnaut: esta coisa dos Procuradores fazerem queixa das pressões que sentiram em conversas privadas não se faz!
Ainda se as pressões tivessem sido feitas publicamente, à vista de todos, por anúncio no jornal ou mesmo por decreto-lei, compreender-se-ia que os Procuradores não pudessem negar as pressões de que tinham sido vítimas e se vissem obrigados a reconhecê-las, contritos, ao Procurador-Geral, pedindo humildemente perdão pelo facto de os terem tentado pressionar em público.
Mas queixarem-se de pressões feitas em privado?!?... Então vem o desgraçado de avião, horas perdidas de viagem, abandonando o seu próprio trabalho, para fazer as pressões discretamente, secretamente, disfarçadamente, sem que ninguém soubesse, e os Procuradores ainda se vão queixar? Delatar a coisa?
Wanderley descobre que Juciara é filha de Aírton. Bruna esconde a carta que Dona Mingas escreveu a Marcelo. Em Tapibara, Maicon faz saber que vai matar Wanderley.
Mal posso esperar pelas novas WC: menino, menina, trans e cyborg. E isto não deve ficar por aqui. Ainda veremos jovens brigadas, como os Guardas da Revolução, a patrulhar as ruas em busca de machistas que deixem passar as senhoras à frente: nas filas, nas entradas para o autocarro, nas saídas dos restaurantes, etc.
Eric Blair teve vários blogues e num deles publicou uma série desconcertante: As I Please. A série começou a 3 de Dezembro de 1943, com um episódio delicioso entre o autor e um soldado americano embriagado que desdenha dos ingleses. Orwell concluiu que a Grã-Bretanha estava ocupada. Um dos meus posts preferidos é o nº32, publicado no http//www.tribune.blogspot.com, em 1944. Orwell discute a censura não-existente-permanente na imprensa inglesa. Não é preciso proibir, basta sugerir. Ele há coisas que pura e simplesmente não se publicam. E cita Hilaire Belloc:
You cannot hope to bribe or twist Thank God! the English journalist: But seeing what the man will do Unbribed, there is no reason to.
posted by FNV on 1:22 da tarde
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DUNCAN BUSH, SEMPRE:
This is The Dust:
black diamond dust.
I had thirty years in it, boy, a laughing red mouth comming up to spit smuts black into a handkerchief.
( Pneumoconiosis, 1995)
posted by FNV on 12:21 da tarde
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MAIORIA MINORITÁRIA:
Tomemos como boas as informações divulgadas. São velhos a caminho dos oitenta anos, as agressões foram dadas como provadas, a utilização de arma de fogo também. Não me interessa a sentença, quem está fora racha lenha. O osso é outro. Os velhos são particularmente frágeis e indefesos. Se em vez de uma velha tivesse sido um elemento de uma minoria sexual a ser espancado e ameaçado, ainda por cima por um familiar, o brado que a coisa não daria. Os velhos não são uma minoria quantitativa, são uma minoria qualitativa: desadaptados, desactualizados, descartáveis. E vamos assistindo, sossegados, à violência crescente contra esta minoria.
posted by FNV on 10:01 da tarde
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A GOZAR COM O PAGODE:
Quando, sobre a questão dos indícios de pressões de Lopes da Mota sobre os magistrados que investigam o caso Freeport, Vitalino Canas tem o topete de vir dizer que os partidos da oposição estão a fazer pressão sobre magistrados, isso evidencia a ideia de impunidade que reina no Partido Socialista, que não tem sequer pejo de fazer graçolas sobre um assunto que é dos mais graves que esta democracia tem vivido e que devia preocupar seriamente toda a nação.
O discurso( não este texto) que o repórter da TSF fez pode ser aproveitado pelo Hamas. Por exemplo, nem uma palavrinha para o facto de os irmãos egípcios continuarem a barrar a entrada aos irmãos palestinianos. Ou a para a "legitimação" da violência. Ou para a vontade férrea que os irmãos palestinianos exibem de destruir o vizinho. Um talento, o sr. Vilas Boas ( ou Vila-Boas, não percebi bem)
posted by FNV on 3:08 da tarde
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ESTRANHOS CONCEITOS DE LIBERDADE II:
Percebo, Ana. Percebo tudo. Como não quer correr o risco de conceber a homossexualidade como doença, entende que os psiquiatras não devem ajudar os homossexuais, isso seria uma manifestação de intolerância. Ou antes: admite que as pessoas sejam ajudadas a assumir a sua homossexualidade mas já não que sejam ajudadas a contrariá-la, mesmo que seja isso que pretendam.
Interessa-me menos a homossexualidade do que a liberdade individual. Entendo que qualquer pessoa possa buscar ajuda, seja para assumir a sua homossexualidade, se assim o pretender, seja para contrariá-la, se assim preferir. Ao contrário da Ana, não risco nenhuma das hipóteses: é ao gosto do freguês. Ora a Ana entende que uma pessoa que sinta tendências homossexuais só tem direito a um caminho, assumir essas tendências, e só essa ajuda lhe pode, ou deve, ser dada. Eu entendo que deve ser dada a ajuda que a pessoa quiser e pedir. Mas teremos seguramente conceitos diferentes de liberdade individual.
posted by FNV on 1:29 da tarde
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DROGAS, PROIBIÇÃO E CRISE (VIII):
Tínhamos ficado na Narcotic Clinic Era (1919-1920) e na falência do Harrison Act. Os EUA ficavam dry e passavam do álcool às drogas. Em força. O período seguinte é marcado pelas conferências de Genebra: duas convenções consecutivas, em 1924 e 1925, assinalaram a criação do PCOB - Permanent Opium Control Board. Este organismo não funcionou muito bem ( os ingleses, por exemplo, só aceitaram dimnuir à produção indiana de ópio quinze anos depois dos chineses esgotarem o stock), mas acrescentou mais uns tijolos ao edifício: as primeiras restrições ao comércio de marijuana e folha de coca, um primeiro esboço de uma lista de substâncias proibidas, etc. O problema é que continuava a não existir qualquer controlo da produção de raw materials, sobretudo de pasta de ópio ( a partir da qual se fabrica a morfina). A questão colonial dominava o cenário. Na Índia, como na Indochina francesa, a produção de ópio era um elemento essencial da economia local. Detenhamo-nos um pedacito nessa bandas. Os estados shan desempenhavam, juntamente com a Pérsia e com a Turquia, o papel que é hoje exclusivo do Afeganistão. Durante o primeiro quartel do século XX, a migração chinesa, sobretudo de Yunnnan e de Bangkok , estabeleceu as bases . Melinda Lui resume: as tribos das montanhas birmanesas cultivavam o ópio, os insurgentes shan transportavam-na, e os chineses de Chiu Chao compravam-no e exportavam-no. Depois da vitória comunista na China, as coisas mudaram. Enquanto os americanos avançavam para o Opium Protocol de 1953, e preparavam a Single Convention de 1961, não desperdiçavam nada. As bases para a duplicidade estavam estabelecidas. Muito mais tarde, as relações conflituosas do famoso Khun Sa com o Kuomitang, e o facto de a Tailândia estar roedada de estados comunistas, fez avançar a doutrina realista. Por outro lado, o Partido Comunista Birmanês, em guerra com o governo de Rangoon, estimulou os americanos a ajudar logo após a batalha de Kunlong, em 1973. Provas absolutamente conclusivas nunca foram obtidas, mas não é preciso ser particularmente inteligente para compreender como os insurgentes pagavam as M-1, as M-79 e os lança-rockets. A brincadeira seria repetida no Afeganistão, logo após a invasão soviética. Não se aprende, não se aprende... Se nos anos 50 os EUA fechavam os olhos às actividades anti-comunistas no Laos, Tailândia e Burma - enquanto propagandeavam ( H. Aslinger) o perigo da heroína chinesa destinada a subverter a juventude ocidental -, nos anos 70 desempenharam um papel activo no escoamento da heroína fabricada na Tailânda a partir da matéria prima birmanesa. E tudo isto enquanto nos salões dourados a rede ficava cada vez mais fina e os mesmíssimos ocidentais - destinatários finais da produção do Triângulo Dourado - tinham cada vez mais dificuldade em fumar, sossegada e legalmente, a sua dose de China White.
Lá vão os peregrinos. Sacrifício, fé, esperança. Temperos. Cruzei-me com eles ontem. Num café de beira de estrada. Ao balcão, rapazes e raparigas de outro mundo. Os peregrinos não se importaram,não apedrejaram, não cuspiram. Estes peregrinos, esta Europa. Fazem pouco deles em vez de lhes agradecer.
posted by FNV on 9:14 da tarde
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DIÁRIO DE COSTUMES (IX):
Quando chegam, de branco e de saltos altos, parecem amêndoas encavalitadas em pioneses. São as mamãs que levam os filhos ao ténis. Saem de carrinhas potentes e todas iguais e prateadas e com faróis bi-xenon e exibem uma certeza para o campeonato. Clemente, o de Alexandria, bem as avisou: desperdiçam o viver e o dinheiro com a ignorância.
posted by FNV on 8:11 da tarde
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ESTRANHO CONCEITO DE LIBERDADE:
Nunca imaginei que lá se chegasse, à obrigatoriedade de se ser homossexual, sempre vi esse dito como uma chalaça ou coisa assim. Afinal não. Do alto da sua cátedra e abrigada por um conceito muito próprio de liberdade pessoal, Ana Matos Pires entende que quem tem tendências homossexuais, mesmo que não as pretenda ter e sofra com elas, está obrigado a ser homossexual até ao fim da vida. Não pode pedir ajuda, não pode mudar de vida, não pode alterar o seu rumo, não pode consultar ninguém, não há retorno. A pessoa sofre, a pessoa por qualquer motivo não quer ser homossexual, a pessoa quer ser diferente do que sente ser, mas Ana Matos Pires não deixa. É uma orientação de um só sentido, proibida a inversão de marcha. E se alguém os ajudar, mesmo que a seu pedido, é intolerante. Deliciosa baralhação de conceitos sobre a liberdade individual.
posted by VLX on 2:59 da tarde
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DIÁRIO DE COSTUMES (VIII):
Estou muito próximo das novas gerações. 14 metros, para ser preciso. Vivo em frente a um grande liceu de Coimbra. E gosto. Os jovens de hoje emporcalham alegremente a rua, fumam, praguejam, relatam bebedeiras da véspera, usam a expressão "paneleiro" para magoar e pontapeam canitos. Tal e qual como no meu tempo. Houve alturas em que julguei que a ecologia asséptica, a ditadura da igualdade de género, o veganismo e a obsessão com a a sáude ditariam a norma.
posted by FNV on 1:16 da tarde
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A SOLUÇÃO PARA UM CASO SOCIAL:
Os Street Boys Motherfuckers da Bela Vista querem assaltar caixas multibanco, gasolineiras e outras dependências, sem serem alvejados na cabeça. É justo e bom para a saúde. Se eu fosse um deles quereria exactamente o mesmo. A polícia compromete-se a só atirar para as pernas ( o abdómen também não é bom de assoar por causa da septicemia generalizada) e fica resolvido o caso social da Bela Vista.
posted by FNV on 1:08 da tarde
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PEQUENA DÚVIDA SIMPLES:
Se o Benfica tem dinheiro para pagar ao Filipão por que razão haveria Quique de abrir mão dos montantes que são seus por contrato? Para oferecê-los ao seu sucessor? Seria inédita, tamanha generosidade...
Os pequenos estão na televisão a debater o país. São muito concentrados: querem virar-se para o mar, querem dominar o mar, querem explorar o mar. Nunca pensei que o afogamento fosse a solução.
O chato, nestas coisas da bola, é que agora só para o ano voltamos a comemorar a vitória no campeonato.
Bem…, pode ser que entretanto a gente se distraia também com a Taça e a Supertaça mas não é a mesma coisa. Para a mesma coisa lá teremos de gramar outros doze meses de longa espera. Que chatice...
posted by FNV on 11:20 da manhã
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DIÁRIO DE COSTUMES (VI):
Diz o Bispo Emérito que a culpa é da economia selvagem. O que dizem os habitantes da belavista, não sei, diz a rádio que eles têm medo de falar; talvez da economia selvagem. Estes novos taboritas estão em todo o lado e estão no bom caminho. Roubam coisas e atacam polícias e bombeiros. Eu vejo o futuro: igrejas a arder.
É mais ou menos como um leão pachorrento das planícies do Kapiti. Por artes de um tiro mal colocado refugia-se no mato cerrado e, ferido e raivoso, decide libertar-nos das preocupações com o IRS.
No momento em que se felicita o Presidente de Clube mais titulado de sempre, Jorge Nuno Pinto da Costa, não nos devemos esquecer daquele a que mais títulos assistiu ao adversário conquistador -ergo a minha taça em solene e sincero brinde a Luís Filipe Vieira: por muitos e bons!
posted by VLX on 10:21 da tarde
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DÚVIDA EXISTENCIAL III:
Como é que vocês conseguem sobreviver, ano após ano, só com o Santo António?
posted by VLX on 10:18 da tarde
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E EM DEZEMBRO:
posted by FNV on 9:37 da tarde
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REGRAS PRÓPRIAS DOS CONDUTORES DOS AUTOCARROS:
Uma das maiores curiosidades das regras dos condutores dos autocarros é aquela que os autoriza a parar sem sinalização adequada e, mal parados, lhes permite sinalizar imediatamente o reinício da marcha ainda antes de saírem e entrarem os passageiros. E lá ficam, por vezes longos minutos, a ameaçar arrancar, sempre com o pisca da esquerda a piscar, enquanto os passageiros entram e saem com a lentidão de uma adolescente de telemóvel numa passadeira. Outra bem curiosa, que lhes deve ser ensinada em segredo, é a que lhes permite ceder prioridade aos colegas. Para esta é preciso uma técnica especial e muito treino, não se vá dar prioridade a quem não se pretende. Quaisquer dez minutos em qualquer rotunda permitem uma análise perfeita: o autocarro que circula na rotunda abranda (embora com isso possa provocar acidentes atrás de si), cede prioridade ao colega que pretende entrar na mesma mas acelera mal passa o colega, intimidando os que vierem atrás daquele e pretendessem aproveitar-se também da cortesia. Mas não há nada como a regra não escrita que lhes permite atrapalhar o trânsito todo e parar no meio da rua, fora dos locais estabelecidos propositadamente para o efeito, ou a que os deixa escolherem a via normal ou a do bus para circular, em função do trânsito, desrespeitando a sinalização horizontal. São seguramente essas regras que explicam nunca ter visto um condutor de autocarro a ser multado pelos agentes da autoridade.
posted by VLX on 5:01 da tarde
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IGUALDADE DOS SEXOS UMA OVA!
Por motivos que a comunidade científica ainda não logrou descortinar, a mulher automobilista não permite a ninguém a entrada nas bichas, nunca cede prioridade e odeia doentiamente o pobre motociclista.
posted by VLX on 5:00 da tarde
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DÚVIDA EXISTENCIAL II:
Se o montante das coimas relativas ao ambiente é reduzido com fundamento na realidade sócio-económica do país, por que razão o mesmo argumento não serve aos socialistas para inúmeras outras situações?
posted by VLX on 4:56 da tarde
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CAVACO É QUE TEM RAZÃO:
Eu perceberia melhor que os partidos com assento parlamentar viessem corajosamente defender a sua nova lei do financiamento partidário do que virem dizer, uns dias depois da sua aprovação, que ponderem revê-la. Preferia que assumissem as suas intenções, mesmo que erradas, a que venham assumir incompetência, negligência, desmazelo, pressa, erro na elaboração das normas.
posted by VLX on 4:52 da tarde
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O PROBLEMA VERMELHO:
O problema deles não é tanto não ganharem campeonatos pois todos compreendem e consideram natural que, entrando na competição os azuis, esse objectivo não seria realizável. O problema deles é que não conseguem sequer atingir o único objectivo que estaria verdadeiramente ao seu alcance, o qual durante todo este tetra tem sido atingido pelos seus rivais, os verdes. Por outras palavras: o seu desalento, desânimo e sentimento frustrante de derrota constante deve-se ao facto de não terem valia para conquistar sequer o campeonato do bairro. Isso é que os deve moer duramente.
Isso e o estilo do chefe da agremiação, claro...
posted by VLX on 3:15 da tarde
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DÚVIDA EXISTENCIAL…:
Deveremos ganhar e gozar já os louros ou, pelo contrário, fazer prolongar por mais umas semanas o gozo da vitória anunciada e beneficiar ainda de uns bónus de alegria nacional adicional?
Que inveja dos que não sofrem deste tipo de problemas que tanto me atormentam…
posted by VLX on 3:06 da tarde
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SERIA PREFERÍVEL DEIXÁ-LOS SOZINHOS?
Jerónimo de Sousa é contra o envio de polícias para o local porque entende que a violência no bairro de Setúbal não se resolve desse modo. Certa esquerda não consegue enfiar nas suas duras cabecinhas que as forças policiais servem também para proteger inocentes e que no bairro da Bela Vista existem muitos inocentes que não estão para serem apanhados na onda de violência e que necessitam de protecção. Policial, obviamente.
posted by VLX on 3:02 da tarde
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NÃO PODERÁ FAZÊ-LO POR PROCURAÇÃO?
Se Elisa Ferreira só vai ao Parlamento Europeu assinar o nome talvez se poupasse uns cobres se enviasse apenas uma procuração a alguém. Para não se andar a desbundar o dinheiro dos contribuintes. Ou do PS, como ela o entende.
posted by VLX on 2:55 da tarde
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DIÁRIO DE COSTUMES (V):
O de esquecer. O vingativo esquecimento. Por exemplo, esquecer que se disse ( um político portuense e os amigos concordaram) que pagar quotas com dinheiro vivo abria as portas à corrupção mais descarada. Agora aprovam financiamento partidário em dinheiro vivo. São treze horas, tudo vai bem e vou dar comida aos peixes.
A verdadeira estação tola portuguesa não é em Agosto, é em ano de eleições. Sobretudo num ano como este, em que há três actos eleitorais. Desde fantasmas de neo-fascismo até às confissões que o dinheiro do estado é dinheiro do partido, passando pela ideia psicótica segundo a qual a oposição também é julgada nas eleições,vale tudo. Não é estação tola, é estação louca.
posted by FNV on 10:50 da manhã
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STASIS BENFIQUISTA:
Mar de opinioes, ideias e comentarios. Para marinheiros e estivadores, sereias e outras musas, tubaroes e demais peixe graudo, carapaus de corrida e todos os errantes navegantes.