1) 60.000 stewards vibraram com uma exibição dominadora.
2) No final, um Domingos rancoroso falava numa única ocasião do Benfica e escondia a inferioridade: 31% de posse de bola. Ao nível do Sporting de Lamego. Se em vez do tractor a pedal tivéssemos um avançado normal, o rancoroso da Cedofeita estaria a esta hora queixar-se da altura da relva ou da inclinação dos holofotes.
3) Viram o novo jogo Morteaodimaria? O Rentería foi substituído, porque , à beira do intervalo, não lhe acertou bem bem bem em cheio. O treinador vincou bem o seu desencanto.
posted by FNV on 11:14 da tarde
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MUTUAL UNDERSTANDING AS TO A BATTLE CHAPTER VIII ON WAR CARL von CLAUSEWITZ (I):
1) As agências de rating não estão interessadas no PEC, estão concentradas no QEP ( Queremos Estes Pontos). Uma vitória do Benfica equivale ao ressurgimento de mil fábricas.
2) Amanhã o resultado não interessa. O que interessa é o estádio cheio de stewards de colete vermelho. O que interessa é defender as massas ( agora já há massas) trabalhadoras do recinto desportivo, as que vos revistam à entrada e à chuva, , que encontram o vosso filho perdido no antigo 3º anel, que socorrem o vosso avô apoplético e ainda lhe recuperam a dentadura.
3) Parafraseando Tchang Ai-Ping: A sabedoria do povo não tem limites, daremos o título ao Benfica.
posted by FNV on 9:35 da tarde
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UM NOVO PARTIDO (V):
O Miguel Serras Pereira (MSP) dá-me o prazer da discussão: neste comentário, ele renova a crítica ateniense ao oligarquismo e interroga-me sobre o estatuto do cidadão político ( passe a tautologia) . A minha insistência numa linguagem culta e elitista não tem nada a ver com ódio às masssas e o proto-fascismo ( está noutro comentário de outro blogger). Antes pelo contrário:
1) Oferecer frigoríficos, dar beijinhos em feiras e prometer comboios , ou seja, tratar os cidadãos como estúpidos, se não significa ódio, significa pelo menos desprezo pela cidadania. 2) Fascismo é outro assunto, ainda mais alienígena nesta discussão. 3) Também não está em causa a constituição de um corpo político de sábios, ou de ricos incorruptíveis, que reduziriam os cidadãos a a proles domesticados e silenciosos. 4) "Massas"? Em Portugal? É necessário um novo Marx para que os herdeiros renovem a linguagem.
O osso é outro. Sloterdijk ( La mobilization infinie/ Bourgois, 2000) trabalha um campo que me interessa de sobremaneira, até porque é primo de áreas da psicologia social e das teorias de atribuição ( os modelos de Kelley, Jones, etc): o da credibilidade dos políticos. Nos regimes salvíficos, esse problema não se coloca - o líder e os seus représentants em mission são ungidos das mais variadas qualidades. Sloterdijk, na linha do argumento do MSP, diz que o sujeito político moderno está reduzido à defesa dos interesses, o que conduz à sua autosubmissão enquanto cidadão. Sloterdijk não refere Hirschmann, mas é evidente que lhe aproveita a ideia. A tese de Sloterdijk: o vazio da credibilidade não reside na alienação pela política dos "interesses autênticos das populações" ( "politologia vulgar"), mas na alienação que afasta a população das suas paixões em favor de interesses que são implantados nas pessoas como um coração artificial. O que acontecer hoje no PSD é muito familiar à tese do vazio da credibilidade de Sloterdijk.
posted by FNV on 9:31 da tarde
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A METAFÍSICA DOS STEWARDS:
No Público, leio que o CJ da FPF não admite incluir o stewards na categoria de intervenientes no jogo; considera ainda que " não é muito líquido, ou satisfatório, a sua inclusão na categoria do público" mas que tal inclusão tem o mérito de " conduzir a uma punição sem excesso ".Brilhante peça retórica ( uma vez que estou impedido de falar de Direito). Temos então que o steward é uma espécie de cyborg. Entra em campo para retirar espectadores, tem direito à permanência no recinto desportivo, desempenha várias funções no espectáculo desportivo; mas não é "público" ( pois, já tínhamos percebido) e também não é interveniente. Claríssimo. Da última vez que o FCP esteve em apuros (a retirada de pontos e descida de divisão no Apito Dourado) , o CJ pôs o país a discutir direito administrativo( a mecânica processual das reuniões de orgãos deliberativos). Agora pôs o país a discutir a metafísica dos stewards. Já para o Braga, que pode afastar o FCP da Champions, não há metafísica nem retórica: o Vandinho só regressa na última jornada.
posted by FNV on 1:20 da tarde
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INSUBMISSÃO (III):
Um insubmisso e pesadíssimo senador portista e dragão de ouro ( ou lá ao que eles brincam nessas cenas de animais que não existem e estupidamente quando têm os xitos, códigos infra-enigmáticos envolvendo leite e trabalhadoras do sexo e aconselhamento matrimonial):
Um jurista – ou melhor, um advogado – tem a vantagem sobre os restantes de se ter habituado a submeter às decisões das mais altas instâncias, ainda que com elas não concorde. Não é fácil, mas a gente tenta acomodar-se.
Aqui e ali (aqui com enorme evidência), pessoas têm-se manifestado (apenas por discordarem da cor da camisola) contra a decisão do Conselho de Justiça que estraçalhou a manifesta decisão estapafúrdia do presidente da CD da Liga. As razões pelas quais a anterior decisão era um disparate já foram relatadas por maiores que eu pelo que, e só para citar um menor, recordo o próprio espanto espantado do presidente da CD da Liga ao anunciar com espavento igualmente estapafúrdio a burrada da decisão a que tinha chegado com o seu imenso labor. Mas, goste-se ou não, a decisão da última instância deve ser respeitada.
Daí que estranhe imenso que o Presidente da Liga, Hermínio Loureiro, se demita por causa de uma decisão dos órgãos de justiça superiores. O Presidente da Liga deve ser tão independente dos órgãos de justiça da Liga como estes do Presidente da Liga! As decisões de um não deviam afectar as decisões ou atitudes de outro!
O Presidente da Liga não gosta das decisões? – Não tem nada a ver com elas. Ou preferiria ele interferir nessas decisões e influenciar a independência do órgão? – então faz bem em demitir-se! Mas a atitude acertada seria limitar-se a dizer que funcionaram as regras e que ele nada tinha a ver com isso. Demitir-se e ainda por cima dizer aos outros que se mantenham no barco não faz sentido algum!
Claro que todos nós sabemos que não funcionaram as regras, que houve aqui uma interpretação miserável das mesmas para atacar ignobilmente não só um clube de futebol como alguns jogadores, pessoas como nós, que foram violentamente violentadas e prejudicadas na sua vida pessoal e profissional por erros de interpretação e aplicação de normas que fariam reprovar qualquer aluno do primeiro ano de qualquer Faculdade de Direito do mundo. O lucro do espumante (ou champanhe, que seja!) que um comerciante de Coimbra tenha tido no dia da decisão pavoneada em primeira instância não merece o estrago na vida pessoal e profissional dos jogadores, qualquer que seja a camisola que vistam.
Retomando o raciocínio que vinha desenvolvendo, confesso que realmente não percebia a decisão de Hermínio Loureiro. Até que, há pouco, em programa do Porto Canal, ouvi um jurista respeitado e que considero sério e informado esclarecer e informar do seguinte: Hermínio Loureiro, perante a decisão do CJ, teria convidado o pavão a demitir-se. Não se tendo aquele submetido à opção mais do que razoável que lhe era proposta, demitiu-se o Presidente da Liga.
Isto são imagens de intervenientes no jogo, não são? Se os Prof. Costa Andrade e Leal Amado acham que não , é o lado para o qual durmo melhor. Sabem montanhas de direito penal, mas isso não os autoriza a declarar que um gato é uma ave. Não obedeço, intelectualmente falando, sem pensar a qualquer professor ou jurista. Muitas aberrações ( e crimes) na Europa do século XX tiveram a assinatura de ilustres professores de direito, juízes, etc. É claro que os stewards não são menos intervenientes no jogo do que os bombeiros. Se o bombeiro entra para retirar o jogador lesionado, o steward entra , por exemplo, para retirar alguém que pode lesionar o jogador.
posted by FNV on 2:11 da tarde
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UM NOVO PARTIDO (IV):
O PSD não obtém uma maioria absoluta há quase 19 anos. Um partido que tinha a vitalidade exuberante de um rafeiro transformou-se lentamente numa exposição canina de exemplares deformados, excessivos, artificiais. A inexistência de um código ideológico mínimo ( que o PS, apesar detudo, consegue ter ) e o afastamento dos centros de decisão desenvolveram um sub-código que decifra o poder molecular: do grupo, do clube, da concelhia, da teia cruzada de amizades exteriores à actividade política. Um processo de cissiparidade ( sem sexo) permitiria manter isto que o JPP menciona. Se assim não for, as sucessivas formas do óvulo inicial poderão sempre reivindicar, sem corar, os tais genes e cimento reformista de que fala o JPP.
posted by FNV on 10:26 da manhã
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ORA AQUI ESTÁ:
Mandaram-me ler o regulamento. Nem foi necessário. Então, à luz do Artigo1º, um steward , o gajo de colete amarelo que está em todo o lado num estádio, que está a um metro do terreno de jogo, que nos revista à entrada para o dito estádio, é o quê? Um espectador?Um amendoim? Agora aguardo a lição dos meus amigos lentes de direito e ilustres advogados adeptos do FCP , com quem, para já, aprendi que os regulamentos não são para respeitar. Mais importante: investigação ao CJ da FPF. Como é que, à luz do tal Artigo 1º, tiveram o descaramento de não considerar um steward um agente desportivo? São agentes desportivos "todos os sujeitos que participem nas competições profissionais organizadas pela Liga ou que desenvolvam actividade, desempenhem funções ou exerçam cargos no âmbito dessas competições". Foi por causa de um parecer com sotaque? Investigação, acusação e julgamento. Já.
As críticas vão-se acumulando ( só posso agradecer, e muito, o interesse em discutir estes textos). O Miguel Madeira ( do novíssimo Vias de Facto) , nos comentários ao número anterior, vê num novo partido uma organização semelhante à da extrema -esquerda portuguesa pré-BE; o João Gonçalves bispa uma espécie de SEDES. Espero poder contrapor argumentos, mas, para já, mencionarei alguns aspectos laterais. Sofremos, em Portugal, de uma sitiofobia inscrita no evitamento de novas organizações partidárias. Por um lado, isto deve-se à intoxicação pós 25 Abril ( até havia um jogo de sala com uma espécie de bolsa dos partidos políticos). Depois, no remanso dos anos 80, a infeccção do PRD deixou marcas na pele. Pelo meio, a ASDI e a UEDS representaram apenas a fleur au fusil ou meros protestos contra a táctica. Em França é diferente : a UMP ( 2002), sucessora do RPR; o MoDem ( 2007), ex-UDF; o Pôle Republicain ( 2002) , do J.P. Chevenement ; o MPF ( 1994); o NPA ( 2009) ex-LCR; o Noveau Centre ( 2007), com gente da UDF. É certo que são aproveitamentos de sistemas anteriores, mas não é menos verdade que significam uma mobilidade inexistente entre nós. O que quero dizer é que em França não existe a sitiofobia: um medo, uma angústia anómica face à alteração da ecologia partidária. Repescando Luhmann e a teoria como escândalo.Um novo partido, necessariamente saído do útero do PSD, terá de ser pensado teórica e comunicacionalmente, porque não existe hoje outra forma de renovar a actividade partidária. Gramsci percebeu isto há quase 100 anos, não nos deve custar muito fazer o mesmo. O velho PSD ficaria com a armadura caracterial: o "país profundo" ( o das distritais, e concelhias, porque pelo verdadeiro, o das serranias e dos velhos que não votam há décadas, ninguém se interessa) , a banda filarmónica, o clube de futebol, o porco assado, os autarcas. O novo partido, desprezando os instintos mecânicos ( os preconceitos em Lichtenberg), operaria a mudança através da destruição daquilo que se julgaria ser a sua salvação. Uma óptima forma de começar.
(cont.)
posted by FNV on 10:38 da tarde
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PATOTA INFIRMADA (II):
Rapazes: já se esqueceram da última vez que o CJ da FPF absolveu o FCP das vergonhas hoje consabidas( e disponíveis no youtube)? Vão aos arquivos.
Adenda: é evidente que se os stewards não fossem considerados assistentes desportivos, o moço Hulk não seria condenado em 3 jogos . Ou seja, a brandura penal e a compreensão da solidão do delinquente diante da sociedade criminógena chegou ao futebol.Uma vez mais, o CJ foi amigo do FCP. What's new, pussycat?
posted by VLX on 4:23 da tarde
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DEPOIS DO IRAQUE, TUDO É POSSÍVEL:
Vejam, no final da entrevista, a justificação que a senhora deputada oferece para absolver o PM da ( eventual) mentira na AR. Depois deste nível de argumentação - ao alcance de qualquer um dos meus 2800 vizinhos ( vivo em frente a um liceu) , o problema das viagens ( que não é problema nenhum, uma vez que a senhora vive em Paris e não tem culpa de não viver em Almada) nem se devia colocar. Quantas mais melhor.
O Pedro Lomba coloca, em comentário no número anterior, a objecção natural: ao fim de algum tempo o novo partido estará igual ao velho. Não concordo porque:
1) Em primeiro lugar, depois do 25 de Abril,* só assistimos ao surgimento de dois novos partidos com habitat parlamentar: o PRD e o BE. O primeiro foi de iniciativa presidencial-regeneradora, o segundo resultou da maquilhagem dos ex-revolucionários. Nenhum ficou igual aos velhos: o PRD implodiu e o BE continua com características únicas. A UEDS e a ASDI , embora com linhagens de ruptura diferentes, acabaram por concorrer coligadas com o PS ( na FRS) e não interpretaram o carácter destrutivo de que falei no primeiro post da série. Não existe, portanto, ciência empírica que comprove a tese do Pedro. Pode é existir outro factor: a crença na impossibilidade prática e teórica do novo projecto.
2) Essa crença é razoável se pensarmos um novo partido na mesma configuração dos clássicos ( PSD actual e PS). Não tem de ser assim. Um partido tradicional alimenta-se de critérios de representação que pertencem à velha ordem. Um grupo de iletrados, com baixa formação profissional, sobreviventes do sector primário e ancorados na memória afectiva da política portuguesa saída do PREC, já é raro. Um conjunto de quadros suburbanos sub-politizados, batidos nas alianças de freguesia, de espírito associativo ( da filarmónica ao clube local passando pelo porco assado), vai ser cada vez mais raro. O que temos é um eleitorado jovem e urbano, tecnicamente complacente com a velha ordem , mas raivoso. Observamos com rigorosa frequência um voto de sobrevivência, ou de despeito, raramente de confiança. Um novo partido teria de apresentar uma cinética harmonizada com os mecanismos de stasis actuais. Por exemplo, em vez de concelhias ou de distritais: núcleos em univesidades, em grandes empresas, em redes de organizações não-governamentais, em organizações celulares ( forças de segurança, Igreja, etc), em suportes virtuais ( blogues, facebook, etc). Se as coisas são o que são, como diz o Pedro, também é verdade que o que tem de ser tem muita força.
( cont.)
*Como refiro mais adiante, falo do pós PREC e pós-Constituinte, pelo que a Ana Matos Pires ( na caixa de comentários) tem toda a razão em chamar-me a atenção.
Nós, democratas especiais, autorizamos que neo-nazis possam ser eleitos e defendam o fim de Portugal, a expulsão de imigrantes, a ilegalização do PCP e do BE, o internamento compulsivo dos homossexuais e a criação de uma República Ariano-Lusitana.
posted by FNV on 11:23 da tarde
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UM NOVO PARTIDO (I):
Se o PSD é, como dizem, genuinamente português, então o PSD, como o conhecemos, terá de se transformar. Como não existe nenhuma UE, que, de fora, acicate as pequenas mudanças e adaptações necessárias, a solução terá de ser outra: por fissão binária , ou cissiparidade, um novo partido. O PSD actual poderá ficar com os sindicatos de voto das distritais e com os feudos autárquicos. O novo partido reunirá a linguagem culta e elitista. Sem receio das palavras e, muito menos, sem se engasgar com os conceitos. O novo partido terá de interpretar o carácter destrutivo que Benjamin examinava. Destrutivo no sentido de proteger a tradição, manejando-a ou liquidando-a, de desconfiar sempre da marcha das coisas, de criar espaço, de arruinar o que existe para abrir caminhos. A verdadeira ruptura seria , por exemplo, não ter nenhuma organização de juventude e nenhum tipo de favo vagamente semelhante às agências de empregos que são as distritais e as concelhias. O verdadeiro trabalho político dispensa essa tralha, que a clandestinidade também dispensou no passado e as tecnologias de informação dispensam hoje.
Então também não pode ter orgulho no pai e na mãe, porque não os escolheu. Problema dele. Ficamos com o ar modernaço de cosmopolita de Trás-os-Montes-em-Bruxelas, com o desdém pelo patriotismo - que Orwell definia como a devoção a algo que está sempre a mudar, embora não perdendo a aura mística e por isso se opõe ao conservadorismo -, e com o solipsismo gelado-Magnum -é-meu-e-meu-e-só meu ( não tarda teremos orgulho das nossas excrescências).
Num país de doidos só com muito humor se pode tratar das coisas sérias. Muito e excelente humor. Enquanto o comandante não se digna pôr aí ao lado o link, segue endereço. http://cocorranhetafacada.blogspot.com/
posted by FNV on 3:07 da manhã
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NA ESPLANADA EM AMBOVOMBE (VIII):
Um homem disse-me que tem um segredo. Quis saber qual era, porque a palavra "segredo " significa da parte separar ( secernere, de onde secretus). Quando alguém tem um, separa-o de si e contra a outro. O segredo era o de como amar a mesma pessoa toda a vida. O príncipe de Marcillac (sim, era ele, embora não fizesse o nestas paragens) explicou-me: vamos amando partes diferentes da pessoa, que assim têm sempre a brisa da novidade. Separando, portanto, segredando.
Ontem foi dia mundial da poesia e começou a Primavera. Duas péssimas notícias não fazem uma boa. Não consegui escapar a alusões sobre gente que ama a poesia e a gente a declamar poesia ( coisa que devia ser feita dentro de contentores). As excrecências - "árvores", "aves", "frutos" , "navios" e "mãos" - ficaram nas ruas e obrigarão à acção rápida das brigadas de limpeza. Quanto à prima do Verão, só posso lamentar profundamente e exprimir a minha solidariedade com as vítimas dos primeiros calores e dos risos dentro dos bidés.
E muito antes da criação do Estado de Israel . Hitler acolheu o Mufti de Jerusalém. Muito antes da criação do Estado de Israel. Muito antes da criação do Estado de Israel.
Espero que os miúdos tenham visto. Espero que aprendam. Espero que façam o mesmo nas escola, na família, na rua, no hospital, no parque verde. Quero diversão na minha velhiceballardiana.
posted by FNV on 9:39 da tarde
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STASIS BENFIQUISTA*:
1) Ritmo de treino, poupança de jogadorese o pessoal a cantar A Algarveza.E é bem verdade.
2) Estes jogos semi-oficiais são bons para analisar os miúdos. Kardek faz-se. Boa condução de bola, bravura, alguma velocidade. Aírton faz-se. Sereno, joga simples - embora não arrisque o passe longo a rasgar - e aguenta o choque. Se é verdade que jogos como o de hoje - grau de dificuldade médio - não servem para uma avaliação exacta, as indicações são boas.
3) A Liga tem de rever os critérios disciplinares. Quando um talhante se passeia 90 minutos, de cutelo na mão e na mais suave impunidade, as camadas jovens retiram ilações indevidas. E o problema da violência nas escolas também passa por aqui.
5) O sr. Vieira, num dialecto cada vez mais inteligível, esteve muito contido. As grandes dívidas fazem os homens cautelosos.
Não se pode fumar em restaurantes, não se pode bater em professores, não se pode sujar o pinhal, mas estas bestas são absoluta e continuamente impunes. Claro que ajuda quando os chefes das bestas ( de algumas) aparecem em capas de jornais de referência e em manifestações pela Justiça ao lado de almofadinhas ditos civilizados.
Adenda: Às 18.37h, o chefe da polícia dizia, orgulhoso, que, sem ser por álcool, "não tinham sido feitas quaisquer detenções". Quando nos lembramos do charivari que foi por aí quando, também no Alagarve, os verde eufémia destruiram uns pés de milho, dá vontade de vomitar.
posted by FNV on 6:04 da tarde
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DORMINDO EM AMBOVOMBE (VII) :
Andropov sublinhava a anomalia magnética do Koursk. Boa expressão, a anomalia magnética. A URSS era uma enorme ( extensa) anomocefalia. E a força de Lorentz? Ora vejam:
Que como :
Conheço pessoas, aqui, em Ambovombe, que são diomagnéticas e outras que são paramagnéticas. O iman é o dinheiro.
posted by FNV on 11:03 da manhã
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INGENUIDADE OU JUVENTUDE:
Ou as duas. Nos comentários a este post, podemos ler pessoas que ficam muito surpreendidas e incomodadas com as teses do autor sobre a liberdade em Cuba. O que julgam essas pessoas que eram as justificações para o terror, por exemplo, em Moscovo, ou Varsóvia, nos anos 70? Exactamente as de hoje: negação, relativização e suspeição. Por outro lado, os discípulos de Badiou, Negri, Bensaid, Aguiton, Balibar e outros, não escondem o desprezo pela democracia. Não prometem consensos, negociações e demais tralha de alcatifa.
Mar de opinioes, ideias e comentarios. Para marinheiros e estivadores, sereias e outras musas, tubaroes e demais peixe graudo, carapaus de corrida e todos os errantes navegantes.